According to Stephen Nachmanovitch
(1993)
"Many of the major scientific,
artistic and spiritual discoveries were actually revealing a surprising truism
that no one so far had managed to see or imagine because they were all too
frightened or too attached to traditional thinking."
Inspired by the swing, by the
passion for everything that takes me off the floor, by the possibility of
playing physically and symbolically with gravity, in 2001, on my research about
movement in the Pilates studio and on the rehearsals of Ideias de Teto, I reversed the Half Moon, then supported its convex
face on the floor and teased the instability that would completely change my
life.
I wasn't able to find any records
that this reversal had been tested before by any follower or practitioner of
Pilates technique and not even by himself, which caused me great surprise, because
at that time such use seemed so obvious, that I had no idea of the size of the novelty
that was arising.
The new use made of the Half Moon
already indicated the rise of something new. Conceptually, it had changed its
purpose, it was no longer the same Half Moon. I started to call that new idea
"reversed Half Moon" until, with the conceptual, methodological,
material and commercial development that invention began to demand, Cláudio
Soares (partner in this construction) suggested the name Flying Moon. I really liked it, but it still needed to be leaner
and simpler, as the arc itself. I suggested
Flymoon, one word only, with a poetic license to English grammar. And then we
decided to leave it like this.
What was not predictable at the time
was how much this invention would synthesize and symbolize everything that
moves me and interests me; how much of a 'key' for new discoveries of my past
and future choices it would mean; how much aggregating it would be to so many
environments and so many professionals, who meet each other because of the
movement.
Ou melhor ainda, ver na mesma hora os dois." (Or better yet, see both at the same time.") Jandira Mansur.
Segundo Stephen Nachmanovitch (1993)
"Muitas das grandes descobertas científicas, artísticas e espirituais foram na verdade a revelação de uma obviedade surpreendente que ninguém até então havia conseguido ver ou imaginar porque estavam todos demasiadamente amedrontados ou excessivamente apegados ao pensamento tradicional."
Inspirada pelo balanço, pela paixão por tudo o que me tira o chão, pela possibilidade de brincar física e simbolicamente com a gravidade, em 2001, nas pesquisas de movimento no estúdio de pilates e nos ensaios de Ideias de Teto, inverti a Meia Lua, apoiei sua face convexa no chão e provoquei a instabilidade que mudaria completamente a minha vida.
Não encontrei registros de que essa inversão tenha sido testada antes por nenhum seguidor ou praticante da técnica de Pilates e nem por ele mesmo, o que me causou imensa surpresa, pois, naquele momento, aquela utilização me parecia tão óbvia, que não tive a noção do tamanho da novidade que estava surgindo.
O novo uso dado à Meia Lua já apontava para o nascimento de algo novo. Conceitualmente, aquilo tinha mudado de função, já não era mais a mesma Meia Lua. Passei a chamar aquela nova ideia de Meia Lua invertida, até que, com o desenvolvimento conceitual, metodológico, material e comercial que esse invento começava a demandar, Cláudio Soares (parceiro nesta construção) sugeriu o nome Flying Moon. Gostei muito, mas ainda precisava ser mais enxuto e simples, como o próprio arco. Sugeri Flymoon, numa única palavra, numa licença poética à gramática inglesa. E em consenso deixamos assim.
O que não era previsível na época era o quanto essa invenção sintetizaria e simbolizaria tudo o que me mobiliza e me interessa; o quanto significaria uma 'chave' para novas descobertas das minhas escolhas passadas e futuras; o quanto seria agregadora de tantos ambientes e de tantos profissionais, que encontram-se pelo movimento.
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