Parecem
ser os Profissionais de Movimento, atravessados por tantas áreas de
conhecimento, aqueles com ferramentas adequadas para desestabilizar estruturas sociais
instaladas e provocar transformações políticas através da transformação do
pensamento sobre corpo e movimento.
Desde
práticas íntimas, que nos transformam a cada dia, passando pela resistência
cultural necessária de continuar dançando, movendo, fomentando o campo, até a batalha política de ocupação, reconfiguração e convencimento de outras esferas
sobre a importância vital desses saberes e fazeres.
Afinada com Sylvie Fortin, “(...) Sustento a ideia de que uma modificação nas fontes de saber empreende
uma mudança nas relações de poder. (...)” (FORTIN, 2003, p. 163)
Nesta intenção, listo, aqui, alguns desses
pressupostos com os quais me afino:
- não há outro lugar para a produção de
conhecimento e a consciência que não seja a materialidade do corpo vivo;
- a base da construção da
inteligência/pensamento/sentimento é a motricidade;
- corpo é ideologia;
- cada experiência/vivência se corporifica
através de movimento corporal – visível ou não aos olhos;
- corpo, movimento, imaginário e arte
proporcionam complexidades favoráveis a caminhos evolutivos.
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