Cláudia Damásio, artista, professora e pesquisadora da dança nos diz que:
[...] Os músculos profundos, chamados de posturais, tônicos, ou ainda gravitários, estão no cruzamento dessas várias instâncias do corpo de que já falamos: biomecânica, motora, perceptiva, afetiva, com sua variação tônica criando “estados de corpo” distintos [...].
A ligação entre a instância simbólica e a função dos músculos tônicos, como nos convida a pensar Cláudia Damásio, faz muito sentido com o pressuposto de Lyli Ehrenfried, desenvolvedora da Ginástica Holística, de que há “[...] um paralelismo rigoroso entre o seu físico e o seu psiquismo. [...]” (EHRENFRIED, 1990, p. 12).
Essas intuições, estudos e afirmações de quem vivenciou e estudou movimento, observando em si e em outros os efeitos provocados pelo mover ao longo da vida, convergem e validam a minha intuição sobre a instabilidade como poderosa ferramenta propiciadora de movimento e de reintegração entre imaginário e bem estar, porque a instabilidade é capaz de acionar a musculatura profunda, fora do controle voluntário, gerando respostas para além da racionalidade, que ensinam a nós mesmos; que tornam a experiência surpreendente para nós mesmos.
[...] Os músculos profundos, chamados de posturais, tônicos, ou ainda gravitários, estão no cruzamento dessas várias instâncias do corpo de que já falamos: biomecânica, motora, perceptiva, afetiva, com sua variação tônica criando “estados de corpo” distintos [...].
A ligação entre a instância simbólica e a função dos músculos tônicos, como nos convida a pensar Cláudia Damásio, faz muito sentido com o pressuposto de Lyli Ehrenfried, desenvolvedora da Ginástica Holística, de que há “[...] um paralelismo rigoroso entre o seu físico e o seu psiquismo. [...]” (EHRENFRIED, 1990, p. 12).
Essas intuições, estudos e afirmações de quem vivenciou e estudou movimento, observando em si e em outros os efeitos provocados pelo mover ao longo da vida, convergem e validam a minha intuição sobre a instabilidade como poderosa ferramenta propiciadora de movimento e de reintegração entre imaginário e bem estar, porque a instabilidade é capaz de acionar a musculatura profunda, fora do controle voluntário, gerando respostas para além da racionalidade, que ensinam a nós mesmos; que tornam a experiência surpreendente para nós mesmos.
Cena do espetáculo Ideias de Teto. Florianópolis, 2010. Foto: Adriana Cunha. |
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