Nossos corpos são inerentemente instáveis, por serem programados para a mobilidade
A instabilidade é também resultado de adaptações estratégicas para a sobrevivência.
Como afirma Mary Bones:
[...] Nossos corpos são inerentemente instáveis, por serem programados para
a mobilidade. [...] Os músculos e outros tecidos que mantém o esqueleto
coeso, e os órgãos contidos neles, são quase 70 porcento água, tornando-os
ainda mais móveis. A instabilidade do design fornece plasticidade corporal
suficiente para adaptar flutuações internas da respiração, digestão e outros
processos vitais, assim como a variedade de posições que assumimos ao nos
movermos. [...] (BONES, 2007, p. 5).
Ser instável é parte da natureza. Ser instável é parte da nossa adaptação ao mundo. Instabilidade é estratégia de sobrevivência. Por isso, precisamos brincar com ela na vida e na arte; na infância e na maturidade.
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Foto: João Meireles |
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Foto: João Meireles |
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